DIAGNÓSTICO
Para fazer o diagnostico da hérnia, mesmo se o médico suspeitar, esta deve ser feita com recurso a exames de imagem, e o exame essencial para fazer o diagnostico é a ressonância magnética nuclear que permite ver as características dos discos e aferir o diagnóstico preciso. É um exame mais caro e demorado, mas não implica radiação para o doente. Também poderá ser necessário realizar uma eletromiografia, para análise do grau de atingimento das raízes nervosas, e despiste da compressão de nervos periféricos.
Compreende dados relacionados com o trauma específico ou uso abusivo. Data do trauma ou início da dor, furação dos sintomas, frequência da recorrência, medicações e visitas médicas anteriores. Atividades de laser e profissional (ocupacional), preparo físico e atividades esportivas. Exame físico e neurológico para detetar alterações de tônus, força muscular (isotónica e isométrica), sensibilidade nos diversos dermátomos, reflexos dos MMSS e MMII, grau demovimento ativo e passivo, sinal de Lasègue, palpação. Isto mostrará anormalidades nas raízes nervosas e tratos longos.
De acordo com Hennemann e Schumacher(1995), em 90% das vezes o diagnóstico pode ser feito pelas manifestações clínicas. Os exames servem de auxílio para determinar o local exato e a extensão do prolapso e para afastar outros diagnósticos. Estudos por imagem (Raios–X, tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética)–Raios–X, nas posições ântero–posterior, perfil, obliquas, com troco em flexão–extensão. O objetivo mais importante é excluir doenças sistêmicas, fraturas ou deformidade. Visualiza o espaço intervertebral, calcificações marginais, forame neural, calcificação nas articulações interfacetárias.
A RNM fornece mais informações porque visualiza melhor as partes moles. A RNM também é usada para monitorizar a regressão das herniações dos discos tratados sem cirurgia. A TC e principalmente a RNM estão sendo cada vez mais usadas em substituição a outros exames invasivos(como a discografia e a mielografia).
Mielografia
Radiografia da medula espinhal, após injeção no espaço sub aracnóideo de substância contrastante.
Discografia
Injeta–se uma substância radiopaca na estrutura interna do disco. Essa técnica, também serve para reproduzir o padrão de dor enquanto o disco é distendido pelo fluido injetado.
Injeções anatômicas específicas
Injetam–se contraste com orientação da fluoroscopia e depois faz T.C. Depois de achar a área, injeta–se anestésico ou esteróide. E controverso porque nem sempre são reproduzíveis ou específicos.
O que fazer depois do diagnostico?
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