Hérnia de Disco Cervical
A hérnia cervical ou hérnia de disco cervical é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. É considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se que 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos. São fatores de risco, causas ambientais, posturais, desequilíbrios musculares e possivelmente, a influência genética. Para visualizar resultados de tratamentos de hérnias com o método arm veja o seguinte link https://youtube.com/playlist?list=PL67y0N7zEW_49LktrmomUUFwCc4gQBJcd .
Porque ocorre a Hérnia de Disco Cervical?
A expressão hérnia de disco é usada como termo colectivo para descrever um processo em que ocorre ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso-lateral do disco. Os problemas oriundos dessa afecção têm sido as razões mais frequentes de dispensa do trabalho por incapacidade. Esse processo ocorre mais frequentemente em pacientes entre 30 e 50 anos, embora possa também ser encontrado em adolescentes e pessoas idosas e mais raramente em crianças . A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores e em vista disso, constitui um problema de saúde pública mundial, embora não fatal. Estima-seque 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo,cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos. A idade média para o aparecimento do primeiro ataque é aproximadamente 37 anos, sendo que em 76% dos casos há antecedente de uma crise lombar, uma década antes. Um número de fatores de risco ambiental tem sido sugerido,tais como hábitos de carregar peso, dirigir e fumar, além do processo natural de envelhecimento.
Influencia genética na hérnia discal Cervical
Há indícios outros que apontam para a confirmação da herança genética como componente importante na patogénese da hérnia discal. Recentemente, vários esforços têm sido empreendidos na tentativa de identificar genes que desempenham papel relevante no desenvolvimento e evolução dessa patologia. Dentre os possíveis envolvidos parecem figurar o gene receptor da vitamina D, o gene que codifica para uma das cadeias polipeptídicas do colágeno IX, ou seja, o gene COL9A2 e o gene “aggrecan” humano (AGC), responsável pela codificação do proteoglicano, maior componente protéico da cartilagem estrutural, que suporta a função biomecânica nesse tecido. A dor que acompanha e caracteriza a hérnia de disco é geralmente causada por herniação, degeneração do disco e por estenose do canal espinal. Contudo, esses processos, por si só, não são responsáveis pela dor e, portanto,devem ser também contabilizadas a compressão mecânica e as mudanças inflamatórias ao redor do disco e da raiz do nervo. As desordens músculo- esqueléticas estão entre as mais comuns condições em que o paciente necessita alívio e na medicina ocidental, a terapia conservadora tem sido a preferida como a primeira escolha na grande maioria dos casos , embora a opção de tratamento seja ainda uma questão em aberto . Três são os objectivos desse tratamento, quer sejam, o alívio da dor, o aumento da capacidade funcional e o retardamento da progressão da doença.
Tratamento conservador na Hérnia Discal Cervical
Entende-se por tratamento conservador a imposição, ao paciente, de relativa à completa imobilização da região cervical em associação com diferentes metodologias auxiliares, como o uso de colete cervical, a manipulação, o programa de atividade física,a tração, a crioterapia, a acupuntura e a prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios. Após estudar diferentes modalidades de métodos conservadores, soube-se que a imobilização assegurada pelo repouso absoluto e auxiliada pelo uso de colete cervical pode ser encarada como um tratamento de real valor terapêutico. . O período de repouso deve estender-se o suficiente para proporcionar a redução do processo inflamatório, em razão dos efeitos colaterais decorrentes da inatividade prolongada, desse modo a volta à mobilidade deve ocorrer, de forma gradual. A indicação de coletes e cintos durante o repouso é incerta, pois é somente recomendada como forma de imobilização parcial em dores específicas. A manipulação, ou seja, movimentos passivos abruptos da vértebra além de seu limite fisiológico, mas dentro do limite anatômico, é vista com cautela, dado que esse método mais agressivo não tem demonstrado abreviar o curso da enfermidade,nem tampouco reduzir a morbidade. O mecanismo de acção da manipulação não é bem entendido, no entanto teorias atuais propõem que a dor provém de um desequilíbrio da actividade muscular, que através da acção reflexiva,a manipulação pode aliviar.
Embora ainda permaneçam dúvidas sobre a adoção da terapia auxiliar de manipulação, há indicações de seu uso antes de se decidir pelo procedimento cirúrgico. Os princípios e benefícios de exercícios apropriados são bem conhecidos e a motivação do paciente para executar atividade física é geralmente maior durante duas a três semanas após o período de inabilidade. Se, no entanto houver recorrência da enfermidade, os exercícios deverão ser descontinuados e reiniciados somente após a remissão dos sintomas. Esse programa deve incluir exercícios de flexibilidade e alongamento,com aumento gradual em sua execução. O efeito da terapia não parece ser devido à reversão da debilidade física, mas sim a algum efeito central,envolvendo provavelmente um ajustamento de percepção em relação à dor e incapacidade .
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